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Tantas voltas (Wilton Pinheiro/Jr Soares)
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Então é Natal
Como todos sabem e esperavam se aproxima o Natal, mas qual o sentido dele? Pra muitos é época de dar e receber presentes muitas vezes estrapolam o orçamento sendo necessário tomar um enpréstimo e começar o ano vindouro com uma bela dívida. Pra outros é a época de fazer o bem, mesmo tendo passado o ano todo no topo de um pedestal e alheio ao sofrimento do próximo e mesmo assim quando fazem o bem é com algo que estava encostado em casa e não servia mais e mostrando a todos que fez aquilo porque é benevolente e quer a divulgação de seu ato. Mas tudo isso se explica facilmente, o Natal vem de Natalidade ou seja o dia que Jesus o Cristo veio a este mundo como exemplo a ser seguido. No mesmo dia três Reis que também eram magos vieram ao encontro dele e de seus pais, Maria e José , presentear com as coisas mais preciosas de seus Reinos como forma de gratidão por sua chegada. Daí porque sempre nesta época damos presentes e até como premiação e muitos casos como é quando nossos filhos passam de ano. Embebecidos com este clima de fraternidade, sempre queremos fazer algo ao próximo e sempre pensamos “vou dar comida aos mais pobres” mas como diria a música dos Titãs “a gente não quer só comida” fazer o bem ao próximo está bem além de dar um prato de alimento, um agasalho ou qualquer outra coisa material, às vezes basta uma palavra amiga pra dar alento ao irmão. Allan Kardec sempre dizia que “fora da caridade não há salvação” e nesta semana assistindo a TV vi um caso de uma jovem de Sapé que mesmo com todas as dificuldades de sua doença, um tumor na medula, que a deixou sem andar, não perdeu o sorriso e a esperança no amanhã. Ela teria motivos de sobra para não dar nada a ninguém , mas ao invés disso, quer ficar boa mas não pra ter condições para si, e sim para se tornar advogada para ajudar as pessoas. Se uma pessoa com tais dificuldades consegue pensar no próximo porque nós não conseguimos? Porque somos tão egoístas a este ponto? Devemos pensar nisto e refletir se pessoas com tão pouco ajudam tantos e pessoas com tanto só pensam em ter mais. Na vida nunca estamos sós e dá voltas, amanhã esse que tem tanto não terá nada e precisará de ajuda de alguém igual a ele. Foi isso que Kardec quis dizer com sua frase que somos todos irmãos em Cristo e o sentido do Natal é se espelhar nele que nasceu numa manjedoura e mesmo sem posses fez muito por todos.
Pense nisso.
Pense nisso.
sábado, 13 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Por favor quero descer do Avião.
Há pelo menos seis anos um modismo assola o estado da Paraíba e se espalha pelos outros estados. Trata-se do movimento “Forró Fuleragem” capitaneado e fundado pela Banda Aviões do Forró.
Antes que você leitor possa me interpretar mal eu explico, creio que no ano de 2000 mesma época em que era técnico de gravação em um estudio musical de João Pessoa-PB, começava o referido levante que em seu ínicio era uma novidade de certa forma pitoresca e até me arriscava ir aos shows como forma de me atualizar no gênero que se espalhava rapidamente. Passado quase um ano e meio depois o mesmo ganhou proporções alarmantes e nesta fase aproveitei minha passagem pela Rádio 106 Fm em Olinda-PE até para absorver outras culturas.
Já apresentando um programa matinal na emissora me deparo com outra febre modistica a do “Brega Pop” que diferente da insurreição paraíbana tinha vários lideres como Banda Labaredas, Camelô, Brega.com entre outras. A diferença vai além do ritimo em questão, no movimento da terra do Leão do norte, a palavra de ordem é o amor, desde o relacionamento que da certo ao mal do chifre. Na Paraíba os Forrós falam da mulher como objeto e de maneira muitas vezes machista. Pensando nisso eu me pergunto – Cadê aquele movimento feminista da década de 80 que transformou a nação garantido os direitos iguais das mulheres?
Esta semana conversava sobre os modismos com meu amigo e colega da época da 106 Fm Beto Costa pelo Msn, ele me relatou que o brega lá saiu de moda, não que tenha acabado pois o brega é uma filosofia de vida para muitos, mas, aquela coisa de toda esquina ter uma banda acabou. Ai me vem outro questionamento – Porque o Forró fuleragem persiste?
Muitos colegas meus diriam é porque toca na rádio direto, outros diriam que os shows são cheios de mulheres além das bailarinas com roupas curtissímas, e, antes que alguns deles digam “tu não gosta é da fruta”, eu respondo gosto sim e sou admirador delas e, vou mais além o que seria de nos homens sem elas? O que eu não concordo é com essa cultura de apelo sexual, de letras que falam nada e com profunda falta de inteligencia.
E respodendo a questão da persistencia eu digo, a culpa é das proprias rádios em coluio com os empresários dessas bandas. Ai vai a dica pra quem está querendo que sua banda bombe, vá até o dirigente da emissora e pague um periodo de execussão das musicas do seu artista, depois desse periodo os ouvintes terão a leda impressão que sua canção é a melhor do mundo. (mesmo com aqueles gritos irritantes do tipo “Riquelme...” ou “Solanja”)
Pratica repudiada por muitos como Lobão combatente veemente deste mercado e vende suas obras no mercado alternativo e sem divulgação em emissoras.
Não digo com isto que todas as emissoras fazem isso e que todos estes empresários usem este tipo de acordo comercial, mas, digamos sua maioria sim, o que tira de você meu amigo a opção de escutar o que quer, e até de matar as saudades do bom e velho Forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Marinez.
É por essas e por outras que clamo - “Por favor quero descer do Avião.”
Marcos Cunha
Radialista Profissional, apresentador do Jornal Cidade(Difusora Canaã), Expresso das 8 e Dance Mix(Diário Web).
marcos@diariodeitabaiana.com.br
Há pelo menos seis anos um modismo assola o estado da Paraíba e se espalha pelos outros estados. Trata-se do movimento “Forró Fuleragem” capitaneado e fundado pela Banda Aviões do Forró.
Antes que você leitor possa me interpretar mal eu explico, creio que no ano de 2000 mesma época em que era técnico de gravação em um estudio musical de João Pessoa-PB, começava o referido levante que em seu ínicio era uma novidade de certa forma pitoresca e até me arriscava ir aos shows como forma de me atualizar no gênero que se espalhava rapidamente. Passado quase um ano e meio depois o mesmo ganhou proporções alarmantes e nesta fase aproveitei minha passagem pela Rádio 106 Fm em Olinda-PE até para absorver outras culturas.
Já apresentando um programa matinal na emissora me deparo com outra febre modistica a do “Brega Pop” que diferente da insurreição paraíbana tinha vários lideres como Banda Labaredas, Camelô, Brega.com entre outras. A diferença vai além do ritimo em questão, no movimento da terra do Leão do norte, a palavra de ordem é o amor, desde o relacionamento que da certo ao mal do chifre. Na Paraíba os Forrós falam da mulher como objeto e de maneira muitas vezes machista. Pensando nisso eu me pergunto – Cadê aquele movimento feminista da década de 80 que transformou a nação garantido os direitos iguais das mulheres?
Esta semana conversava sobre os modismos com meu amigo e colega da época da 106 Fm Beto Costa pelo Msn, ele me relatou que o brega lá saiu de moda, não que tenha acabado pois o brega é uma filosofia de vida para muitos, mas, aquela coisa de toda esquina ter uma banda acabou. Ai me vem outro questionamento – Porque o Forró fuleragem persiste?
Muitos colegas meus diriam é porque toca na rádio direto, outros diriam que os shows são cheios de mulheres além das bailarinas com roupas curtissímas, e, antes que alguns deles digam “tu não gosta é da fruta”, eu respondo gosto sim e sou admirador delas e, vou mais além o que seria de nos homens sem elas? O que eu não concordo é com essa cultura de apelo sexual, de letras que falam nada e com profunda falta de inteligencia.
E respodendo a questão da persistencia eu digo, a culpa é das proprias rádios em coluio com os empresários dessas bandas. Ai vai a dica pra quem está querendo que sua banda bombe, vá até o dirigente da emissora e pague um periodo de execussão das musicas do seu artista, depois desse periodo os ouvintes terão a leda impressão que sua canção é a melhor do mundo. (mesmo com aqueles gritos irritantes do tipo “Riquelme...” ou “Solanja”)
Pratica repudiada por muitos como Lobão combatente veemente deste mercado e vende suas obras no mercado alternativo e sem divulgação em emissoras.
Não digo com isto que todas as emissoras fazem isso e que todos estes empresários usem este tipo de acordo comercial, mas, digamos sua maioria sim, o que tira de você meu amigo a opção de escutar o que quer, e até de matar as saudades do bom e velho Forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Marinez.
É por essas e por outras que clamo - “Por favor quero descer do Avião.”
Marcos Cunha
Radialista Profissional, apresentador do Jornal Cidade(Difusora Canaã), Expresso das 8 e Dance Mix(Diário Web).
marcos@diariodeitabaiana.com.br